segunda-feira, 28 de julho de 2008

Boas Férias!!!

















E o momento mais aguardado nos últimos tempos está mesmo a chegar! Por entre tempestades e avalanches, no meio de chuvas torrenciais e tremores de terra, o mundo deixa de ter importância e a palavra de ordem passa a ser: Descanso! Praia, campo, piscina, noitadas, muito sol (veremos…), diversão, bronze, dançar até de manhã, festas loucas, novas aventuras e muitas fotografias para ajudar a memória!
É então altura da grande preparação para as férias que chegam daqui a três dias, a partir das 17h00 do dia 31 de Julho! Os dias já são riscados no calendário como se de um presidiário me tratasse. Mas é normal, a acumulação de cansaço e stresses diários, parece que são ainda maiores na fase terminal.
E com as férias, chega também o afastamento, a ausência. O objectivo é sair do quadrado, e ir para bem longe. Sossegar a mente e o corpo (se for possível). Com isso, será também difícil ir à internet, ou ligar até ao telemóvel! Vão ser das últimas coisas que me vou lembrar nos próximos tempos. Portanto, posto isto, aqui fica o meu último post, com cheirinho a água do mar… Boas férias!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Amanhã é outro dia!


Alguém me consegue explicar a razão de eu não conseguir estar quando está tudo bem? Porque é que acabo por escolher o caminho mais sinuoso quando tenho a mais vasta planície à minha frente? Gostava de não ser tão complexo e tão cheio de paralelismos que se cruzam entre si! Queria conseguir aproveitar as oportunidades com paixão, e não apenas porque vou tentar novamente.
Sem me aperceber, aqui estou eu repetindo o mesmo enredo, outra personagem, outro sofrimento! Desta feita, um triângulo que não pretendo para a minha vida e que rapidamente terei de destruir, para uma vez mais surgir somente um vértice, sozinho! As razões podem ser as mais vastas. A culpa constante, o sentimento que parece não ser retribuído, as vontades e desejos incompatíveis. Uma panóplia de justificações que apenas me provam o óbvio, sou incapaz de querer o que tenho, e desejo sempre o que não possuo.
Uma vez mais, e outra tanta, aqui estou novamente em becos com saídas obstruídas. Em tráfegos parados num eterno que me esgota o vazio. Em relógios onde a pilha falhou e aguarda que a troquem. Sei o que tenho a fazer, mas tenho medo de perder! Não quero voltar à solidão de um passado que ainda hoje se faz presente, mas também não pretendo voltar a enganar um plural por recear despertar sem nada! Queria apenas conseguir… Conseguir acordar de manhã! E acho que podia começar por aí, e tudo o resto se encaixaria como nas matemáticas que vejo nos livros.
E digam-me que sou forte, um lutador, ou gladiador até, mas de que me vale tanta fortaleza se depois acabo sempre a chorar que nem uma criança abandonada? Já nada adianta quando a alma não se levanta. Por isso, assim me deito uma vez mais, enroscado nos lençóis desalinhados, de luz apagada e lua no rosto. Amanhã é outro dia…

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Cinquenta!




E porque este é um momento especial, e apesar de na maioria das vezes o que escrevo ser alvo de indiferença, hoje estou aqui para festejar uma conquista pessoal! Absurda poderão pensar, mas é um triunfo meu! Quarenta e nove histórias que ficaram para trás, quarenta e nove sentimentos explícitos e depositados num espaço que não é apenas para os outros, mas principalmente para mim. Portanto, a indiferença deixa de ter importância, para surgir um sorriso por visionar um trabalho de há largos anos, e que se vai montando aqui, em dias dispersos, em momentos que não coincidem com o presente de cada relato, em parágrafos diários!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A União Faz a Força!


No calor de uma tarde de verão, enquanto se tentava resolver mais questões internas, eis que sou abalado por um problema que já se arrastava há demasiado tempo! Agora somos confrontados com a dura realidade que tentamos afugentar, e sentimo-nos perdidos, de mãos e pernas atadas! E apenas nos posso chamar de irresponsáveis!
Agora não adianta pedir para sermos imortais ou termos super poderes, de nada nos adiantará continuar a sonhar. O tempo urge e a quantidade de horas que ainda julgávamos possuir, transformou-se num conta relógio perigoso e ágil. E nem quero ouvir falar em rebenta a bolha, pois isso seria o nosso fim! Chega de brincadeiras, esses tempos já lá vão. É tempo de sermos adultos e encontrar soluções até onde elas não possam existir!
E o único descanso que tenho é o facto de não estares cá! De não teres de presenciar o holocausto que se faz sentir neste momento entre nós! Nunca foste o mais forte, e não irias saber lidar com toda esta situação! E para desilusões, estão os nossos armários pessoais cheios!
Mãos à obra, pois juntos iremos conseguir ultrapassar mais esta batalha! Se sobrevivemos a tantas duras e longas batalhas, agora é só altura de ir buscar o armamento que nunca despimos totalmente, para irmos à guerra novamente. A união faz a força, e apesar de muitas vezes me dizeres o contrário, aqui estou uma vez mais para te apoiar e ajudar a vencer! Porque por mais frases previamente escritas, nós podemos sempre alterar palavras! E se tiveres de chorar, chora nos meus braços, com a certeza de que terás as minhas mãos para te erguer e fazer lutar! Seremos heróis!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Descanso...


Sinto as ervas a roçar nos meus pés, a brisa a soprar de mansinho refrescando-me o suor que aos poucos vai descendo no meu rosto. Olho em volta e encontro uma paisagem de perder de vista. O rio ao longe na sua calmaria, as árvores de tantos verdes que não encontro nomes, as cores pinceladas nas pétalas das flores que se vão mexendo, os pássaros que brincam em voos e cantorias harmoniosas.
Paro para tentar pintar a tela na minha mente, numa tentativa de registro fotográfico. Quero que tudo isto fique preso no meu pensamento. Pretendo relaxar e fugir da azáfama que vivo diariamente para respirar. Encontro-me num silêncio que não existe, mas que é diferente do que recebo todos os dias. Não preciso de continuar a viajar por lugares imaginários, este é suficiente para me fazer descansar.
Deito-me no chão, e deixo que a roupa fique com as marcas do verde da relva. Nada me importa agora, o mundo deixou de ter relógios e o tempo já não existe mais. Tudo o que tenho é este ambiente e a minha respiração tranquila! E assim me deixo ficar, perdido em pensamentos vazios, em dúvidas que se desvanecem, em máscaras que se quebram.
E o sol brilha no seu esplendor, descoberto na sua plenitude por falta de nuvens. A brisa continua, e sopra o meu corpo por inteiro. Sinto-me num lugar mágico em que fadas e duendes podem surgir a qualquer instante. E não me importo se posso fazer figura de idiota, a paz que sinto neste momento é mais forte que qualquer muralha!
Fico por aqui, e adormeço para despertar numa realidade que não queria para já! Tudo não passou de um sonho, de um descanso planeado pela minha mente para me dar o que procuro todos os dias. Acordo!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Ergue-te!


Há alturas na vida em que queremos ser guerreiros e lutar contra uma legião que desconhecemos o paradeiro, por outras, sentamos as costas no chão e desistimos da tal sobrevivência humana. Os momentos não têm relevância, o tempo demarcado pelas horas não tem importância, hoje e sempre, temos de dar as mãos em nós próprios e encontrar uma razão de viver! Por mais asfixiante que se vislumbre o caminho a seguir, temos sempre uma pequena porta escondida algures, que nos levará a uma clareira onde poderemos finalmente respirar, ar puro este.
Precisamos de molhar o rosto nas lágrimas para podermos entender que afinal tudo não passou de uma passagem. Temos de erguer a cabeça e caminhar por entre as avenidas de horror. Desistir é sempre a saída mais fácil, e lutar é aquela mais trabalhosa mas que nos dá um gozo bem maior!
É triste quando verificamos que queremos voar e existem cordas há nossa volta que não nos permitem arrancar em pleno voo, mas que importa? Somos pássaros ágeis, usamos o bico para as cortar! Com paciência e determinação… A resposta não é assim tão dissimulada!
Vamos então despir o peso que temos nos ombros e sorrir! Vamos olhar para dentro de nós sem os olhos cegos e ver que afinal não estamos sós! Temos sempre em quem nos apoiar quando perdemos o chão, temos sempre um motivo, por mais ridículo que nos pareça, para nos fazer levantar de manhã e continuar a viagem a que nos propusemos quando aqui chegamos! A vida é boa demais para nos deprimirmos, e se os outros a tentam estragar, não lhes vamos dar o gosto doce de isso nos afectar… Cozinha com malvadez e mete malaguetas na refeição! É tão bom ter essas visitas para jantar! Carpe Diem hoje e sempre!