sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Barcelona?


E hoje, lá vou eu para mais um sonho que se vai tornar realidade...
Parto para Barcelona, em busca de uma aventura de outrora!
Porque às vezes ainda existem surpresas, e porque o importante é não deixarmos de acreditar...


E tudo isto só mostra o quão ridículo consigo ser por vezes!

Barcelona.... Aqui vou eu!!!

Trago notícias em breve ;)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"The Curious Case of Benjamin Button"


Se há filmes que nos fazem pensar na vida, O Estranho Caso de Benjamin Button é um deles. Nos primeiros minutos somos levados a um início já presenciado por quem viu Titanic, uma senhora idosa à beira da morte que relembra o seu passado, mas desta vez tem consigo a sua filha que lhe vai lendo um diário, as memórias de Benjamin Button.
Este é sem dúvida um filme que me surpreendeu pela positiva, e nem me importam se as criticas são positivas ou não, o caso é que este caso está nomeado para os Óscares de 2009, com 13 nomeações, e eu consigo entender perfeitamente a razão. Uma mistura muito bem construída e conseguida entre o drama e o cómico, em que num minuto sentimos pena pelo pobre destino de Benjamin, como no minuto seguinte rimos com a eloquência da situação. Divertido e profundo posso dizer.
E há já muito tempo que não vertia uma lágrima por causa de um filme, e este consegui-o sem problemas. Por uma vez sustive-as, mas no final, foi inevitável, esta história envolve-nos sem nos apercebermos e quando damos por nós, já não há volta a dar.
A história é tão simples, quanto a utopia de o tempo andar para trás. Todos nós já pensamos como seria se o processo de crescimento humano fosse ao contrário, e se quando nascêssemos fossemos velhos e fossemos regredindo à medida que o tempo fosse caminhando. Pois bem, Benjamin nasceu assim mesmo, como uma criança idosa com problemas de saúde de uma pessoa de 80 anos. Se tivesse nascido num mundo em que todos tinham o mesmo destino, talvez não houvesse problema, mas não, neste mundo, o ponteiro dos segundos não caminha na direcção oposta…
É então motivo para dizer, deixem-se levar e riam, emocionem-se, sintam pena e tristeza, sintam alegria, sintam tudo aquilo que conseguirem. Esta pode não ser uma história totalmente inovadora, mas a forma como tudo se compõe, desde a fotografia à banda sonora, a acção e os cenários, o guarda-roupa e os sentimentos, tudo se encaixa como se uma nova grande peça de arte se tratasse. Porque no fundo este caso retrata mesmo isso, o caso da vida, o caso de que tudo tem um propósito, até mesmo quando não o conseguimos ver. Soberbo! E numa escala de 0 a 20… um merecido 19!


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Esquece o título...


Sim, eu confesso, estou num período dramático e depressivo, carregado de irritabilidade e sem paciência para nada nem para ninguém. Tento ocupar a minha cabeça com tudo o que surge, mas não consigo evitar deixar de sentir tudo o que sinto. Este vulcão que cresceu comigo, está novamente cheio e preparado para explodir, mas eu não quero, ou pelo menos não vou deixar que ele expluda.


Já não sei as palavras certas a usar, as atitudes correctas a tomar, as direcções que devo seguir… Mais uma onda, e aqui estou novamente à deriva. Eu sei que a vida não é fácil, eu sei que as coisas um dia se vão resolver, eu sei que devo acreditar no factor surpresa e que tudo vai correr bem. Esse discurso de esperança já eu conheço de trás para a frente, (talvez por também o ter escrito), mas não entendem que neste momento é impossível acreditar na fé? Ouvir uma palavra de um Deus que nem sequer acredito que exista? Não sou hipócrita ao ponto de ser religioso.


Sinto raiva, e sinto tudo. Sinto nojo e falta de auto-estima. Estou confuso e no entanto não quero respostas. Queria atitudes, queria acções, queria as coisas não tão pegajosas para variar. Queria soluções! Mas como nada do que quero neste momento aparece, vou continuar aqui a gritar comigo próprio e a tentar lutar da melhor forma que sei. E sim, chamem-me de Drama Queen, de incoerente, do que seja, só não me chamem de cobarde. Ainda aqui estou, certo?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ilusão...


Será da natureza humana a ilusão? Seremos nós irrepreensivelmente mágicos? Porque nos iludimos então sempre que uma nova porta se abre? Qual é o intuito de imaginarmos o que está para lá do que conhecemos? Uma vez mais, baralho-me nestas contas em que tento sempre encontrar o resultado, nunca me lembrando que não há total para ser apresentado. Somos o que somos, assim sem mais nem menos. Somos estranhos e complexos, e por um lado, é mesmo isso que nos torna únicos, autênticos e imprevisíveis, acrescento.

Tamanha ilusão de onde advém então? A questão continua aqui a borbulhar dentro do copo de champagne, e eu vejo-me às voltas para me tentar perceber. Estabilidade! Todos a pretendem, mas será realmente ela um dado adquirido? Dúvido.

Ando mais um pouco, e lá está novamente a cartola pronta a cuspir um coelho matreiro para cima de mim. Estou confuso agora! Quem cospe? Quem é o coelho? Não estarei eu a tramar tudo isto a mim próprio, e agora quero culpar o acaso? Também sou mágico pelos vistos.


Por certo, e porque uma resposta não está perto, retiro-me na esperança vã de que irá surgir uma resposta para esta esperança. De que as portas se vão abrir uma a uma e que tudo será explicado. De que não me vou iludir quando algo novo surgir. De que irei conseguir separar as coisas e não sofrer. Porque no fundo, a ilusão é também aquela que nos poupa de uma queda aparatosa, mas que nunca nos consegue passar a perna definitivamente. É apenas momentânea e ilusória por si só. Magia...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Tenho saudades...


Tenho saudades do tempo em que não tinha tempo, em que vivia agitado e a correr no sentido oposto dos ponteiros.
Tenho saudades de andar a correr, de ter sempre mil e uma coisas por fazer e de desejar que o dia tivesse 48 horas.

Tenho saudades de acordar e saber que o meu dia só iria terminar dali por quinhentas horas, de chegar a casa exausto por mais um dia que passou, interminável.

Tenho saudades dos transportes, do MP3 nos ouvidos, das notícias matutinas, do trânsito e da confusão. Do cheirinho a café da manhã, do primeiro cigarro do dia.

Tenho saudades... das conversas de 2ª feira. De desejar ser 6ªfeira. De programar o fim-de-semana para ser bem aproveitado.

Tenho saudades! E é somente isso. Uma saudade presente diariamente, um aperto azedo feito corda de enforcado. Saudade...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Happy Birthday


Hoje faz 1 ano, 2 meses e 2 dias que os Parágrafos ganharam forma, e sairam das folhas de papel, directamente para o estado sempre ON. Foi no dia 13 de Novembro de 2007 que saltava o primeiro texto, ainda a tremer, para uma página de um blogue. E a partir desse momento começou a consolidar-se este acto frequente de escrever na internet. Ainda tenho sempre à mão o meu caderno de escrita (porque essa é sempre mais deliciosa), mas desse dia em diante passei a copiar as minhas histórias, as vossas, os nossos momentos, os meus sentimentos, para o computador. Tudo serve e nada nunca é suficiente para se escrever. E para postar a diferença, decidi fazer Happy Birthday hoje, ao invés da data em que comemorava um ano. Porque é na diferença que me deleito, é dela que faço capa de revista para mim próprio! Bem haja! E não se esqueçam dos presentes…

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sala de Espera


Sentado numa sala de espera, vejo os minutos passarem acelarados caminhando para o vão de escada. Uma vez mais, e o mesmo cenário, repetido como se de um déjà vù se tratasse. Em volta, seres despreocupados com o frenesim que se encontra lá dentro. Seremos todos egoístas ou grandes actores? Perco-me demasiadas vezes a tentar encontrar explicação para a natureza humana, e chego sempre à mesma conclusão de que não existe significado.
Aqui e ali, todos tentam passar o tempo na melhor forma que sabem. Páginas de jornais, uma senhora que impaciente, tenta disfarçar-se metendo conversa com desconhecidos, um jovem que joga no telemóvel, e tantos outros conversando sobre tudo e sobre nada. Um paradigma, uma passagem para além da compreensão?
E por entre os meus dedos, tentam sair as palavras, presas algures no tempo em que não tinha tempo para elas, para tentar ocupar esta espera que desconheço o tempo.
Corto a tinta e tento respirar fundo. Em breve estarei melhor e voltarão as frases… E esta sala de espera de hospital não passará novamente de uma sala de espera, passageira.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

“The Day The Earth Stood Still”


Pensar que este é mais um filme sobre extraterrestres que invadem o planeta terra para o destruir, é um pensamento acertado. Comparar Klaatu (personagem interpretada por Keanu Reeves) ao tão queridinho de Hollywood, “E.T.”, também é viável, embora o primeiro tenha conseguido a preciosidade de adquirir forma humana, e mais do que isso, um déjá vù enorme com outra personagem tão bem conhecida de “Matrix”. Incrível como só faltavam uns óculos escuros e um casaco comprido a Klaatu para se parecer com “Neo”, ridículo é, ser o mesmo actor a interpretar as mesmas personagens.
Posto isto, e como se não fosse o suficiente, as comparações com “A Guerra dos Mundos” são inevitáveis, quer pelo facto que referi no início, quer pelo uso de uma personagem infantil para dar mais drama à cena. Embora neste não tenhamos uma menina grande actriz a fazer um papel de míuda histérica e irritante, para dar espaço a um rapaz de origem africana, com um cabelo fantástico, que possui uma história comovente, a morte do seu pai. Ao princípio ainda me deu vontade de dar um valente estalo a este míudo, mas não pude deixar de conter algumas lágrimas no momento que provocou uma mudança nas intenções de Klaatu. Sim, porque este é também um filme de clichés. Blá blá blá, e os humanos são maus para o Planeta Terra. Blá blá blá, vamos matá-los a todos… Ah, esperem que afinal eles conseguem amar, chorar, perdoar, e perto do holocausto, mudar. Bora lá ajudá-los afinal? O que faz deste filme, mais outro terrível com uma grande moral no fim.
Em suma, bons efeitos especiais, algum drama, bons actores, e ainda melhor, a falta de existência de uma relação amorosa entre as personagens principais (o que seria um erro repetitivo nos tempos que correm), e um final nú e crú, podendo assim dizer que salvou em parte o filme. Não tive opurtunidade de ver o original de 1951, mas acredito em pleno que este ganha pelo menos em qualidade de imagem (lógico), e numa escala de 0 a 20, ofereço 16, na minha humilde opinião claro. Gostei, mais que não fosse, pela fantástica companhia!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Aguardo...


Bolas! Odeio esta procura incessante por algo de que preciso mas que nunca mais chega! E estas questões que surgem para me fazer sentir ainda mais incompetente e inútil? Será que é pedir muito encontrar um destino depois de um árduo trabalho? Estou cansado deste cansaço e do abismo que sinto por baixo das pernas.
Olho à minha volta e queria tentar encontrar o meu ponto de abrigo, mas ele está disfarçado ou empenhado em brincar às escondidas. Rebenta à bolha! Costumava funcionar sempre… Agora aqui estou à deriva, como em tantas outras vezes. Sei o que quero, o que preciso, para onde vou, mas os aeroportos insistem na lotação esgotada e eu contínuo em fila de espera aguardando lugar. E já só pedia uma viagem em lowcoast, uma qualquer que me leve do que não tenho para algo palpável.
Neste momento prossigo a busca, e enquanto não dou em louco, sempre vou mantendo o espiríto fresco inventando mil e uma coisas a fazer nesta vida vazia e somente preenchida pelos sentimentos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

2009


Um novo ano... Não vou encher um texto de palavras, simplesmente quero dizer olá a este novo ano, e que sem dúvida novos grandes acontecimentos surjam no meu e nos vossos caminhos!