terça-feira, 30 de setembro de 2008

Dança!

Dança até que a noite deixe de ser iluminada pela lua. Deixa o teu coração palpitar ao som do ritmo energético de cada música. Isola-te dentro de ti e liberta toda a tua energia. Não estás só, mas no fundo não consegues ver ninguém por debaixo dessa tua matilha de sensações! As luzes ofuscam-te a visão, mas isso também não tem relevância. O único caminho que precisas de saber é o do bar, e esse, já tu sabes de côr.
Percorre o teu corpo com as tuas mãos, sente cada parte como se fosse uma única nota numa enorme sinfonia, e no final, não importa o que possam pensar os demais, a tua missão foi cumprida! Chegas-te a casa após outra noite e conseguis-te sorrir para o espelho por teres sido novamente tu próprio, e não uma qualquer máscara previamente enfeitada em casa, rodeada de laçarotes mais dignos de gozo do que a fantástica missão de se ser único e especial, como esta nova dança!

sábado, 27 de setembro de 2008

Saudade I


A saudade! Ausência definida por um tempo, nâo permanência indefinida. Os sentimentos apertam-se dentro do armário de vestir esperando que saiam pendurados numa qualquer gola de um casaco. Mas por agora não está frio, tempo ameno, raramente preciso dele. Distanciamento provocado por factores alheios, contacto vocal quase que diário, e o que sinto cá dentro, no coração? A palavra certa custa a sair, assim como a percepção do que se passa realmente nesta mente tão instável e complexa!
Uma primeira semana de surpresa por sentir falta de algo ao qual já me tinha habituado. Alguns dias de ansiedade desejando até que o regresso fosse rápido. Dias depois, e já estava acomodado à nova situação. E agora quando voltares? Que direi eu ao espelho quando voltar a ver-te? Que senti saudades quando não tenho certezas de que tenha sido isso o que senti verdadeiramente? Por agora relaxo na cadeira de pele enquanto olho o calendário… Ainda falta!

domingo, 21 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

" Daniel e Gabriel "


Ele olhou para o abismo e a vontade de saltar fê-lo recuar para ganhar balanço. Contou até três! Um. Dois… A sua mão foi puxada pela força do sentimento que deixava para trás. Voltou-se em si mesmo e encarou o verde de um olhar que julgara não mais voltar a ver. Uma lágrima antecedia um choro que deixou correr no seu rosto.
O vento soprava em euforia desalinhando os cabelos de David, dando-lhe um ar dessarumado que sempre odiara. Mas Gabriel não se importava com os desalinhos, queria apenas tirá-lo dali e esquecer que algum dia havia quase perdido o seu grande amor. Ambos de mãos dadas olharam o oceano em sintonia, e após limparem as mentes de tristeza, respiraram juntos e voltaram para trás.
Caminharam assim em silêncio num tempo que não contaram. Nem uma só vez voltaram a trocar um olhar, mantendo-se compenetrados em organizar as palavras para quando precisassem delas. Esperava-os novamente a continuação de um desempenho audaz, e a coragem precisava de ser a maior aliada nesta caminhada.

domingo, 14 de setembro de 2008

AllStars e Saltos Altos?


Vida de um puto com a mania das tendências, das revistas escritas em tamanhos de bíblias que ditam o que vestir e o que não vestir, da rebeldia em se recusar a não possuir a nova shopping bag... Vida de um puto que insiste em usar AllStars e tentar andar num mundo de gajas de saltos altos, que se aflige em segredo por temer não estar à altura do desafio, e que sorrie por finalmente ter a certeza de estar no caminho certo!

No final sei que vou entrar no "The Devil Wears Prada", mas pelo menos sei que vou começar com mais estilo do que a Andy Sachs (Anne Hathaway). Modesto portanto!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

I will love you...


Aqui me aconchego em mais uma cama. Lençóis arrumados e passados a ferro por uma história de outrora. Desejo distante, presente e realizado com contornos tão inimagináveis que me engasgo no novelo que tenho ainda na garganta.
Datas que interferem no meu calendário, e um somatório de anos que ganham vida num número de meses que cabem na palma da minha mão, nos meus simples dedos aliás! Olho para trás e percebo que tudo tem o seu momento para acontecer. E o desejo? Mantido por ter hibernado, ressurgido, mas por vezes escondido. Agora. Baralho o que sinto e vejo-te como um vírus que se começa a apoderar de mim de uma forma tão diferente, que nem me importo que estejas aqui quando quero que sejas longe. A conquista acontece quando pensamos que temos a porta fechada para esse tal vendedor de casa em casa. Encontras-te uma chave que não te dei, e essa busca por um cofre que guardo dentro de mim já não é necessária, tens a mão na fechadura…
Conheço-me a ponto de saber o quão crú e despido de verdades sentimentais posso ter sido. E sei que sou um ilusionista da paixão, pois consigo fazer magia quando ela nem existe. Mas conseguirei continuar a mentir quando me começo a adaptar, a assimilar a uma verdade, a deixar-me levar?
Todos sabem o que é o amor de nome, mas conseguem dar-me a mesma explicação? Uma definição homónima e sem rasto de subtítulos? O amor é aquilo que fazemos dele, é o que sentimos, é o que queremos e fazemos, é o momento! Nunca gostei da palavra “amo-te” pelo simples e irónico poder que ela possui, mas poderei algum dia utilizá-la quando te olhar olhos nos olhos e me fizeres chorar de felicidade? Nessa altura terei de te transmitir toda a alegria que sentir, e fazer-te sentir poderoso por derreteres o gelo que vem congelando o meu coração. Já não debito esperanças no velho sonho de ser amado pelo meu verdadeiro amor. Cansei-me de esperar que um dia este tal amor deixe de ser tão novelesco para se tornar real!
Neste dia, tão alinhavado de futuro, prepara-se para apenas ser. Se já conseguiu crescer em tão pouco tempo, carregado de anos, então as coisas começam a encaminhar-se. E como um amigo um dia disse: “ As pessoas sobrevalorizam demasiado o amor!” E é precisamente isso o que vou deixar de fazer, porque afinal, raramente ficamos com os nossos princípes encantados, e no final de contas, só a Cinderela viveu feliz para sempre…

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Isla Magica - Take II

Os gritos que se ouvem constantemente são realmente meus... Mas não eram de medo, mas sim de gozação por a montanha russa ser deveras o melhor da isla magica!

As cadeirinhas eram o que se chama de "Alice no País das Maravilhas"! Ou algo relativo ao mundo encantado... Só me faltava o vestidinho e um chapéu com um laçarote.

Isla Magica...


















Momentos fotográficos de um dia inesquecível!

A isto se diz: "Valeu cada cêntimo!"