domingo, 17 de abril de 2011


O tempo, ou a falta dele, mantiveram-me em cativeiro. Ali preso no soalho do meu quarto. As folhas e a tinta olhavam-me com esgar, numa zombaria constante por me verem tão perdido que já nem escrever conseguia.

Demorei o meu tempo a tentar perceber o que se passava... Falta de imaginação? Alguma crise de suposto autor? Simplesmente uma amargura já tão demasiado pesada que erguer o braço para se escrever se tornava no maior dos meus obstáculos.

Mas ao fim de tanto tempo fui sobressaltado por uma vontade julgada já rendida e distante, e julgo que estou aqui novamente. Veremos quanto dura. Só espero que me ajude a dizer em silêncio tudo o que preciso de gritar!

9 comentários:

Colorful Madness disse...

Por vezes parece que algo inexplicável nos impele a escrever como se de uma necessidade inadiável se tratasse; outras vezes, parece que essa mesma força nos puxa para trás, mesmo quando desejamos escrever. A inspiração é algo muito subjectivo e próprio, motivada por inexplicáveis razões. Por vezes, basta um olhar, uma paisagem, uma notícia, enfim. Gosto de dizer que a inspiração é fruto das nossas vivências: se são variadas e gratificantes, fazem-nos mover montanhas; se monótonas e extensivas, fazem-nos estagnar :)

Colorful Madness disse...

Gosto dizer que a inspiração (ou falta dela) é fruto das nossas vivências: se gratificantes e felizes, fazem-nos mover montanhas; se monótonas e extensivas fazem-nos estagnar :)

ana isabel disse...

Não tens escrito?

Marcelo disse...

Parabéns pelo blog esta muito bonito! Gostei muito dos artigos estão excelentes!

Marcelo Borges disse...

Legal o artigo ! gostei! e que Deus ilumine e abençoe a pessoa que ler essa mensagem !

Filipe Fernandes disse...

Obrigado a todos pelo carinho ;) A ver se volto em breve à minhas escrita para soltar o sufoco.

fec disse...

Existem duas formas de destruir a misericórdia: eliminando o pecado e eliminando o perdão. Estas são precisamente as duas atitudes mais comuns nos dias que correm. Numa enorme quantidade de situações não se vê nada de mal. Naquelas em que se vê, não há desculpa possível. As acções do próximo ou são indiferentes ou intoleráveis. O que nunca são é censuradas e perdoadas. O que nunca se faz é combinar o repúdio do pecado com a compaixão pelo pecador.

Carminho disse...

gosto imenso, escreves tão bem.

Ric@rdo GaWtta disse...

Muito bom seu blogue.Meus parabéns.