terça-feira, 13 de novembro de 2007

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E será este o princípio? Ou apenas um final incompleto? A solução precária de dissabores acumulados num ser preso ao verbo ser. Dúvidas propostas, segredos por revelar, desejos subentendidos, ligações imprevistas. E o verdadeiro sentido para tudo, ou até para o nada, fará um real sentido? É uma fadiga que se move, uma preocupação que se instala, são derrotas com sabor de vitória!
Numa vida tudo se resume, pois por mais que se acredite em vidas passadas, é desta que nos lembramos hoje, é com ela que iremos até o corpo se deplorar. E quando a memória se torna numa fiel inimiga, passando - nos ao lado na batalha, voltamos a degustar o amargo fel de viver.
Íeis - nos aqui hoje, numa relutância por uma leitura de escrita falsária, mas conscientes de que a palavra nos transmite tudo aquilo que somos. Até para quem não as ouve (e não é necessário existir uma deficiência corporal), existem sentidos que nos fazem percebê - las.
Contudo, aqui estou, diário de hoje, memória de um passado que se tenta esquecer. História de vida, sentido para viver. Nem tudo se transmite em algo recontado, mas assim quem sabe talvez se encontre uma identificação, somente num parágrafo, diário!
Não trarei dias seguidos, não seguirei um rumo certo. Optarei apenas por divagar por passagens desta vida, minha! Contar e encontrar aqui um desabafo perdido. Ao fim ao cabo um registro posterior, uma análise reflexiva.

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