quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Decomposição!


O ser que se refresca com uma ansiedade de desejo e paixão. Uma necessidade que altera o verbo amar, uma força quente que regressa dando-me luta.Sinto-me de novo num corpo que não é o meu, reconheço esta alma que sempre foi minha. E sei que o que faço e o que quero é belo, é puro, é sentimento. Mas a verdade teima em planar no meu corpo e sinto este ardor que palpita no peito prendendo-me o movimento. Que fazer? Deixar seguir o que quero...Apenas vislumbro um caos, um cosmo apenas meu, impenetrável. Sentado num quarto fechado à espera que retirem a chave de entre tantas.Fico aqui, num abandono descomposto. E esta vida? Sentido? Faz com que tudo ganhe sentido! Faz-me acreditar em algo que apenas vejo os outros sentir, que reconheço quando choro a ver mais um beijo na tela. O que chamo decomposição pode estar tão composto para ti... Desinteressante! Vem apenas ao lugar combinado e faz-me caminhar.E se ainda não chamei a atenção de quem queria, valerá a pena insistir no que não se quer? Dúvida. Coração. Eu! Apenas decomposição.

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