quinta-feira, 5 de junho de 2008

A História repete-se


Desculpa se me perdi, se não soube lidar com toda a tragédia que em mim se instalou, e tentei, juro que tentei! Acreditei e senti tudo o que fui capaz… mas não consegui continuar, e a história repete-se. Talvez fique melhor, talvez pior, mas o tempo tudo cura e com ele virá a resposta.
Fui feliz, e talvez pela primeira vez tenha descoberto o que realmente é viver a dois, num composto químico cuja fórmula desconhecia até então! E no fundo, começo por te agradecer teres me dado algo novo, algo para contar. Agora, aqui fico jogado entre plataformas, tentando encontrar o caminho para a espera. E choro! Choro por não ter sido capaz de conseguir continuar a viajar no teu comboio. Por ter saído em pleno andamento quando já estava confortavelmente instalado e a apreciar a paisagem.
Nunca fiz ideia do que realmente sentias por mim, eras demasiado preso à tua maneira de ser cerrada e fechada, mas quero que saibas que nunca tive dúvidas! E isso arde-me o coração. Expulsar novamente um sentimento por não conseguir retribuir. Olho pela janela e já não interessa o que fora dela está, cá dentro fecho os olhos e tenho vontade de me esbofetear.
Não te digo adeus, prefiro um até já, porque sempre fui sincero, e no que diz respeito à nossa amizade, nunca te menti! Gosto de ti e quero manter-te presente! Não sei se agora, se depois, mas voltaremos a estar juntos e tudo isto não passará de uma memória, uma boa memória por me teres feito voltar a acreditar!
Não quero espezinhar demasiado tudo isto, porque para mim é apenas uma mudança, não um fim! A história contínua em mais páginas, novas, o que muda é o estatuto que damos às personagens!

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